quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
MONTE ATHOS, MIL ANOS DE SOLIDÃO
Os mosteiros do Monte Athos guardam, há mil anos, testemunhos vivos do mundo bizantino. No monte Athos monges e eremitas mantêm um quotidiano de outros tempos.
A República de Monte Athos, em grego "Montanha Santa" mesmo pertencendo, formalmente, ao território da Grécia, é na verdade uma "entidade teocrática independente".
O território desta pequena república está situado na península da Calcídica, e é habitado por monges ortodoxos distribuídos por vinte mosteiros principais. Existem ainda as chamadas Sketes, fundações menores estabelecidas na dependência de cada mosteiro e, também cerca de 700 instalações para eremitas.
A sua história começa no segundo milénio, durante o império bizantino, depois passaram pelo império Otomano e por fim para os Gregos. Muitos golpes lhes foram infligidos pelos muçulmanos, piratas e praticantes de saques, ao longo de dez séculos.
A conservação cultural superou as invasões e dominações. Em poucas ocasiões podemos encontrar um tal tesouro de uma época tão recuada.
A civilização apenas entrou em alguns âmbitos da vida monacal. Os monges vivem com outro calendário (juliano) e com outro horário - o bizantino. As normas têm, ainda, raízes medievais - as mulheres têm a sua entrada, terminantemente proibida, neste território!! !
A única forma de chegar ao Monte Athos é por barco. Os mosteiros nas escarpas montanhosas ofereciam, geograficamente, um refúgio seguro e a solidão necessária à vida ascética.
As preocupações com a defesa revelaram-se, assim, tão determinantes como os desígnios religiosos, que entreviam naqueles domínios, uma proximidade celeste ou, pelo menos, uma circunstância propícia à caminhada espiritual.
Desde as suas origens, a Montanha Santa hospedou místicos e mestres espirituais. Este pequeno enclave abriga preciosos tesouros artísticos: antigos manuscritos, ícones e frescos pintados por ilustres representantes da pintura bizantina. A sobrevivência de todo este património, durante os últimos mil anos, não deixa de suscitar perplexidade.
É que no monte Athos, no século XXI, quase tudo se mantém como se, Istambul ainda fosse a antiga Constantinopla…
A República de Monte Athos, em grego "Montanha Santa" mesmo pertencendo, formalmente, ao território da Grécia, é na verdade uma "entidade teocrática independente".
O território desta pequena república está situado na península da Calcídica, e é habitado por monges ortodoxos distribuídos por vinte mosteiros principais. Existem ainda as chamadas Sketes, fundações menores estabelecidas na dependência de cada mosteiro e, também cerca de 700 instalações para eremitas.
A sua história começa no segundo milénio, durante o império bizantino, depois passaram pelo império Otomano e por fim para os Gregos. Muitos golpes lhes foram infligidos pelos muçulmanos, piratas e praticantes de saques, ao longo de dez séculos.
A conservação cultural superou as invasões e dominações. Em poucas ocasiões podemos encontrar um tal tesouro de uma época tão recuada.
A civilização apenas entrou em alguns âmbitos da vida monacal. Os monges vivem com outro calendário (juliano) e com outro horário - o bizantino. As normas têm, ainda, raízes medievais - as mulheres têm a sua entrada, terminantemente proibida, neste território!! !
A única forma de chegar ao Monte Athos é por barco. Os mosteiros nas escarpas montanhosas ofereciam, geograficamente, um refúgio seguro e a solidão necessária à vida ascética.
As preocupações com a defesa revelaram-se, assim, tão determinantes como os desígnios religiosos, que entreviam naqueles domínios, uma proximidade celeste ou, pelo menos, uma circunstância propícia à caminhada espiritual.
Desde as suas origens, a Montanha Santa hospedou místicos e mestres espirituais. Este pequeno enclave abriga preciosos tesouros artísticos: antigos manuscritos, ícones e frescos pintados por ilustres representantes da pintura bizantina. A sobrevivência de todo este património, durante os últimos mil anos, não deixa de suscitar perplexidade.
É que no monte Athos, no século XXI, quase tudo se mantém como se, Istambul ainda fosse a antiga Constantinopla…
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
A Pintura de Ícones
Natividade, Museu Bizantino de Atenas
A pintura de ícones era de uma exigência incomensurável. O pintor para criar a “obra iconográfica” tinha de dominar a técnica de pintura, ser teólogo e colocar uma fé profunda na sua obra, cuja realização lhe exigia absoluto sacrifício pessoal.• Este era um acto que (supostamente) permitia entrar em relação com Deus e exigia uma purificação, tanto espiritual como física: “...quando pintava um ícone santo, só provava comida aos sábados e domingos e não tinha descanso nem de dia nem de noite. Passava as noites em oração e adoração. Durante o dia, com humildade, simplicidade, pureza, paciência, jejum e amor, e, pensando apenas em Deus, dedicava-se à iconografia”.
• Os ícones consideravam-se pinturas de Deus e não do pintor. O pintor era apenas aquele, de cujas mãos, se servia Deus.
Iconografia Bizantina
O sucesso da arte bizantina foi atingir uma arte religiosa não efémera e que nunca exagera. O valor clássico da moderação é uma característica do ícone bizantino.
• Os santos são austeros e amam Cristo,
• A Virgem Maria tem uma beleza e tranquilidade de mãe perfeita.
• Os factos da história do Evangelho são retratados, sem extremos de expressão ou triviais exibições de modas passageiras.
Uma serie de regras foram estabelecidas:
- frontalidade
- postura rígida da figura que leva o observador ao respeito e veneração.
- representação de corpos altos e longilíneos, desprovidos de volume
- uso de roupagem ampla que oculta qualquer aparência sexual
- não se destinava a enfeitar paredes e abóbadas, mas a instruir os fiéis na sua fé, mostrando-lhes cenas da vida de Cristo e dos profetas.
sábado, 1 de janeiro de 2011
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